domingo, 20 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
AACD >>>
Tem-se de esperar,
que seja para colher a semente boa
que lançamos hoje no solo da vida.
Se for para semear,
então que seja para produzir
milhões de sorrisos,
de solidariedade e amizade.
http://www.aacd60anos.com.br/
que seja para colher a semente boa
que lançamos hoje no solo da vida.
Se for para semear,
então que seja para produzir
milhões de sorrisos,
de solidariedade e amizade.
http://www.aacd60anos.com.br/
Não existe outra via para a solidariedade
humana senão a procura e o respeito da
Entendo que solidariedade é enxergar
no próximo as lágrimas nunca choradas
"Está se sentindo vazio?Preencha esse
espaço com solidariedade.Saia desse
“Solidários, seremos união. Separados
uns dos outros seremos pontos de vista.
Juntos, alcançaremos a realização
Aprendi que um homem só tem o direito
de olhar um outro de cima para baixo
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
História da Prevenção das Doenças Transmissíveis
INTRODUÇÃOAs doenças constituem uma terrível ameaça para todo ser humano. Algumas são brandas, mas outras podem chegar mesmo a matar milhões de pessoas - como já ocorreu - espalhando-se por grandes regiões do mundo. Durante muitos séculos, não se sabia o que produzia as pestes e as grandes epidemias: um castigo divino? uma conjunção astrológica? uma mudança de clima? Foi preciso um longo caminho para que se pudesse compreender a causa das enfermidades transmissíveis e como se prevenir contra elas.
Hoje em dia, todos sabemos que certas doenças podem passar de uma pessoa para outra. Desde uma gripe banal, até diversas doenças muito graves, como cólera e aids, podem ser transmitidas de uma pessoa doente para outra sadia. Isso ocorre quando a doença é causada por microorganismos, como as bactérias ou vírus. Esses seres invisíveis, que são responsáveis por muitas doenças, multiplicam-se nos indivíduos doentes e podem passar deles para outras pessoas através de muitos caminhos: pela respiração, por excreções, pela picada de um inseto, etc. Há outros tipos de doenças que não são causadas por microorganismos; mas não iremos tratar delas, neste livro. Quando se conhece o tipo de microorganismo causador de uma doença e o seu modo de transmissão, pode-se evitar que ele passe às pessoas sadias - através de várias medidas sanitárias e de higiene. Em certos casos, pode-se também produzir vacinas, que protegem as pessoas, mesmo se ficarem em contato com doentes. Por fim, em muitos outros casos, podem ser desenvolvidos remédios (como os antibióticos) que combatem esses microorganismos quando eles já se estabeleceram em um organismo, de tal forma a destrui-los.
O conhecimento de que muitas doenças são produzidas por microorganismos é, hoje, uma coisa banal. No entanto, esse é um conhecimento médico relativamente recente - com pouco mais de um século de idade. Foi apenas durante a segunda metade do século XIX que se estabeleceu a teoria microbiana das doenças. Durante centenas de anos, os médicos ignoraram a causa das enfermidades transmissíveis, que eram explicadas de modos que atualmente nos parecem absurdos. Os modos de prevenção e cura dessas doenças eram também, obviamente, muito diferentes dos de hoje.
Como se chegou a esse conhecimento atual? Por que fases passou a Medicina, em sua tentativa de compreender as epidemias e o contágio? Como surgiram as vacinas? Esses são alguns dos pontos que serão tratados nas páginas seguintes.
Este livro não irá abranger todos os aspectos da história da Medicina. Isso exigiria uma obra muitas vezes maior do que esta. Mesmo o assunto aqui tratado - as doenças transmissíveis e sua prevenção - é excessivamente amplo para ser estudado em detalhe em um trabalho como este. Será necessário deixar de lado vários aspectos, focalizando apenas alguns episódios mais importantes.
Iremos percorrer uma longa história, de mais de dois mil anos, para descobrir como diversos povos, em diferentes épocas, concebiam o processo de contágio. Ao longo dessa história, veremos uma grande mistura de superstições, de experimentos, de teorias diversas, e a luta contínua da humanidade contra doenças terríveis.
Por meio do estudo dessa história, será possível compreender como se desenvolve a evolução do pensamento humano, através de uma série de palpites, tentativas, erros e acertos. Veremos como algumas "certezas" causaram a morte e o sofrimento de milhões de pessoas. Por fim, estudando o surgimento da moderna teoria microbiana, veremos como foi gradualmente introduzido um maior rigor na pesquisa médica, resultado em importantes avanços. Pelo conhecimento desse caminho histórico, será possível perceber a enorme importância das medidas sanitárias e de higiene, capazes de evitar horríveis doenças - medidas simples mas que, infelizmente, continuam a ser ignoradas ou deixadas de lado, até hoje, no Brasil e em outros lugares.
A MORTE RONDA
O que é uma grande epidemia? Que efeitos podem produzir as enfermidades transmissíveis, quando atingem muitas pessoas? Quem nunca viveu pessoalmente a experiência dessas doenças, nem pode avaliar o que elas significam. Por isso, é conveniente começar com a descrição de um caso histórico importante.
Daniel Defoe foi um importante escritor que viveu nos séculos XVII e XVIII. É o autor de um livro de aventuras bem conhecido: Robinson Crusoe. Ele escreveu em 1722 um outro livro menos famoso, o "Diário do ano da peste", em que descreve uma grave epidemia ocorrida em Londres, em 1665. De tempos em tempos - como depois veremos - a Europa era varrida por grandes pestes, que matavam milhões de pessoas. Em 1663, uma dessas epidemias, originada na Itália ou vinda do oriente, atingiu a Holanda. Não existiam televisores, nem rádios, nem mesmo jornais para transmitir notícias. No entanto, através de cartas e pelos comentários de pessoa para pessoa, ficavase sabendo rapidamente o que acontecia. Nos outros países próximos, temia-se que a doença também surgisse.
Em 1664, o aparecimento de um cometa nos céus levou a muitas predições pessimistas. Segundo Defoe, os astrólogos de Londres anunciaram que a peste logo iria atingir a cidade. O pavor tomou muitas pessoas. Os mais impressionáveis começaram a ter sonhos em que viam um grande número de mortos. Pessoas alucinadas corriam pelas ruas, gritando e profetizando desgraças. Londres se encheu de magos, adivinhos, astrólogos, curandeiros e diversos tipos de charlatães, que davam conselhos, previam os acontecimentos futuros, indicavam antídotos infalíveis contra qualquer tipo de doença, vendiam talismãs mágicos para proteger da peste e, de muitas formas, lucravam com o temor do povo.
Nada aconteceu, no entanto, até o final de 1664. No fim de novembro ou início de dezembro, dois estrangeiros morreram, nos arredores de Londres, com os sintomas da peste bubônica. Como eram dois casos isolados, isso não produziu muita preocupação. Mas poucas semanas depois, uma outra pessoa morreu, na mesma casa onde esses dois primeiros haviam falecido, também com sinais da peste. Evitava-se falar sobre o assunto.
Nas duas regiões próximas, Saint Giles e Saint Andrews, a mortalidade normal era de 12 a 19 pessoas por semana. Logo, os números se elevaram um pouco, ultrapassando 20 por semana, no início de 1665. O número total de enterros em Londres, que era de 240 a 300 por semana, subiu a mais de 400, em janeiro. Mas as mortes não eram ainda atribuídas à peste. Um ou outro caso tinha sinais semelhantes ao dessa enfermidade; mas a maioria das mortes era atribuída a causas comuns.
Durante algumas semanas, há um frio rigoroso (é época de inverno, no hemisfério norte) e as mortes diminuem. Mas no fim de abril e início de maio surgem mais casos indubitáveis de peste, em Saint Giles e outros locais. No final de maio, as autoridades reconhecem que já morreram algumas dezenas de pessoas dessa doença.
que era essa enfermidade? Era algo que já se conhecia muito bem, na Europa, embora não tivesse atingido Londres antes. Produzia grandes inchações, onde se formava pus, em certas partes do corpo - principalmente nas axilas e virilhas - que eram chamadas de "bubões", vindo daí o nome da doença (peste bubônica). Quem adoecia, em geral, morria, depois de poucos dias, com grandes dores.
Mas como se adquiria a enfermidade? Era evidente que alguma coisa passava dos doentes para as pessoas sadias, pois a doença ia se espalhando aos poucos de uma região para outra próxima, atacando principalmente quem morava com os doentes, próximo deles ou tinha contato com eles. Defoe assim explicava a transmissão:
"Parece-me fora de dúvida que esta calamidade se espalha pelo contágio; quer dizer, por certos vapores ou fumaças, que os médicos chamam de eflúvios; pela respiração ou transpiração; pelas exalações das feridas dos doentes; ou por outras vias, talvez fora do alcance dos próprios médicos. Esses eflúvios afetam os homens sãos que se aproximam a uma certa distância dos doentes, e penetram imediatamente em suas partes vitais, colocando seu sangue subitamente em fermentação e agitando os seus espíritos (...)."
UMA CIDADE EM FUGA
Cena da peste de 1665, em Londres: Multidões fugindo da cidade e carretas cheias de mortos para serem enterrados.
Como se vê, havia muitas hipóteses sobre o modo de transmissão da enfermidade, mas não se sabia nada com certeza. Os bubões dos doentes exalavam um cheiro fétido, e muitos pensavam que era através desses odores que a doença passava de uma pessoa para outra. No início de junho, a doença aumenta assustadoramente em Londres. Apenas em Saint Giles, morrem 100 pessoas em uma única semana. Nos bairros próximos, a mortalidade também é elevada, mas muitas pessoas escondem a causa real.
As pessoas ricas começam a fugir da cidade, para não serem atingidas pela doença. Vão para outras cidades ou para o campo, levando objetos de valor, roupas, móveis, acompanhados de seus criados. As ruas da cidade se enchem de carroças e cavalos que transportam pessoas e seus bens para longe da peste. Muitas pessoas que não dispunham de cavalos fugiam a pé, levando tendas para acampar fora da cidade. Da população total, que era de 400.000 habitantes, cerca de 100.000 deixam Londres.
No fim de junho, morrem 700 pessoas por semana, da peste. Na primeira semana de julho, o número chega a mais de 1.200. Na semana seguinte, 1.700 mortos.
O pânico se espalha, diante da catástrofe que se acelera. Ouvem-se gritos, choros e lamentações vindos de muitas casas. Com medo do contágio, as pessoas que permanecem em Londres evitam sair à rua. Quando precisam sair de suas residências, caminham pelo meio das ruas, longe das casas, por medo de encontrar algum doente ou para evitar receber os odores e emanações das moradias infectadas.
Não era possível saber quem estava livre da enfermidade. Algumas vezes, pessoas que aparentemente estavam normais caíam na rua e morriam. Lá ficavam, caidas no chão, até que seus corpos fossem recolhidos, à noite.
As autoridades começam a tomar algumas medidas. O rei ordena que os professores de medicina se reúnam e divulguem ao público quais os melhores remédios contra a doença, distribuindo-os gratuitamente à população. Recomendavam-se perfumes e substâncias aromáticas para impedir que a peste penetrasse nas casas. Mas nenhum remédio era realmente capaz de impedir ou de curar a enfermidade e os médicos morriam tanto quanto seus pacientes.
Os magistrados tomam medidas graves: toda casa em que surgir algum caso de peste, deve ser trancada, com todos os seus moradores, e dois guardas devem se revezar à porta, para que ninguém entre ou saia - exceto os cadáveres dos mortos - para que a doença não se espalhe. Apenas depois de 28 dias da morte de um morador os demais são liberados, se não mostrarem sinais da doença. Durante todo o tempo, essas casas ficam marcadas na porta, com uma grande cruz vermelha e a inscrição: "Senhor, tende piedade de nós".
Qual a causa da peste? Ninguém sabia. Teria sido o cometa? Teria sido a cólera de Deus, que estava castigando os pecadores? Muitos achavam que eram as duas coisas: Deus havia resolvido castigar as pessoas e havia enviado, como mensageiro, o cometa fatídico. Em meio à peste, o pavor fazia com que muitas pessoas confessassem publicamente seus pecados, no meio da rua, a altos brados, com a esperança de serem perdoados por Deus e escaparem da doença. Assim se tornaram conhecidos muitos crimes, roubos, adultérios... Mas muitas vezes o pecador confesso e aqueles que ouviram sua confissão morreram, pois a enfermidade não tinha critérios morais para fazer as suas escolhas.
Desde a idade média, quando havia epidemias, as casas das pessoas doentes eram marcadas com uma cruz, para que todos soubessem que deviam evitá-las. A ilustração retrata esse costume durante uma epidemia de cólera, no século XIX.
O número de mortos tornou necessário simplificar os enterros. As autoridades proibiram que fossem feitas cerimônias públicas, cortejos e acompanhamentos. Os enterros deviam ser rápidos, imediatos, para que não se espalhasse a doença. Todas as reuniões e diversões públicas - até mesmo os combates de ursos, que eram populares na época - são proibidas, para evitar o contato entre as pessoas. As autoridades mandam varrer as ruas e retirar todo tipo de detrito. São tomados cuidados especiais de vigilância dos alimentos, para que não se vendam carnes e outros produtos podres. Enfim, várias medidas de bom senso, embora não se soubesse exatamente o que causava a doença ou como ela se espalhava.
Evitava-se encostar em objetos que tivessem sido tocados pelos doentes. Como qualquer pessoa podia estar com a peste, os comerciantes já não pegavam no dinheiro: os compradores deviam pagar suas compras com moedas no valor exato da venda, e colocar seu dinheiro dentro de vasilhas com vinagre, para purificá-lo. Só depois de algum tempo os comerciantes recolhiam esse dinheiro.
Imaginando que os animais também poderiam carregar a doença de um lado para o outro, são proibidos os porcos, cães, gatos, coelhos, pombos e outros animais domésticos em Londres. Calcula-se que foram mortos 40.000 cães e cerca de 200.000 gatos na cidade, nessa época. Também se tentou exterminar os ratos, com veneno, matando-se uma grande quantidade deles.
Atualmente, sabemos que a peste bubônica é transmitida pelas pulgas dos ratos da cidade. Ela não passa diretamente de uma pessoa para outra pela respiração, nem pelo contato físico. Assim, os cuidados que eram tomados não ajudavam a impedir que a peste se espalhasse.
O número de mortos aumentava cada vez mais. Em agosto, passam de mil mortos por dia. Já não é possível mais fazer caixões, nem mesmo covas individuais para os mortos. À noite e durante toda a madrugada, passam pelas ruas de Londres, constantemente, as carroças de coleta de cadáveres, com seus condutores gritando: "Tragam os seus mortos! Tragam os seus mortos!" Os corpos são empilhados nas carroças, vestidos ou despidos, carregados até o cemitério, onde são despejados em grandes valas.
O clima de horror era indescritível. Acostumando-se à morte, as pessoas já não lamentavam e choravam mais seus parentes. Os doentes eram abandonados. A morte parecia inevitável para todos.
No final de agosto e início de setembro, as estatísticas oficiais indicaram 7.000 a 8.000 mortos por semana. Os números verdadeiros podem ter sido duas ou três vezes maiores, pois os dados oficiais talvez fossem forjados - para não assustar demais a população.
A partir de outubro, as mortes diminuem. Em novembro, o número cai a apenas 900 falecimentos por semana e embora a peste não tivesse desaparecidos, todos sentem que a enfermidade está sumindo. Os habitantes que haviam fugido começam a retornar.
Durante o ano de 1665, a peste matou cerca de 100.000 habitantes de Londres, de uma população total de 400.000. Famílias inteiras pereceram. A doença desapareceu como havia aparecido: sem que ninguém a entendesse, sem que ninguém soubesse como se prevenir ou curar a peste. Uma enorme tragédia, diante da qual todos estavam impotentes.
Nenhum de nós conheceu pessoalmente uma situação semelhante a essa - e esperamos nunca presenciá-la. Muitos devem pensar que tudo isso é coisa de um passado distante, que jamais se repetirá. Será verdade?
No início do século XX, apesar de todo o conhecimento que já se tinha, uma epidemia mundial de gripe matou milhões de pessoas. Em pleno final do século XX, doenças que já pareciam coisa do passado - como cólera e dengue - reaparecem e causam a morte de muitas pessoas no Brasil.
A medicina evoluiu muito e sabemos como controlar um grande número de doenças. Mas o controle exige dinheiro e decisões políticas que nem sempre são tomadas. Por outro lado, existem enfermidades que ainda estão fora do controle da medicina, como a aids. Para que não se repitam episódios como o da peste de Londres de 1665, é necessário que todos saibam o significado das grandes epidemias e conheçam os meios de evitá-las. É para proporcionar essa base científica que este livro foi escrito.
DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS
DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS
Bactérias são sensíveis aos antibióticos, estes quando usados sob prescrição médica, constituem uma excelente arma contra doenças bacterianas. Essas doenças são transmitidas por gotículas de saliva (tuberculose, lepra, difteria, coqueluche), por contato com alimento ou objeto contaminado (disenteria bacilar, tétano, tracoma) ou por contato sexual (gonorréia, sífilis).
Tuberculose
- É causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis), atacando os pulmões. O tratamento é frito com antibióticos e as medidas preventivas incluem vacinação das crianças com BCG, abreugrafias periódicas e melhoria dos padrões de vida das populações mais pobres.Lepra ou hanseníase
- É transmitida pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae) e causa lesões na pele e nas mucosas. Quando o tratamento é feito a tempo a recuperação é total.Difteria
- Doença muitas vezes fatal causada pelo bacilo diftérico, que ataca principalmente crianças. Produz dor de garganta, febre e fraqueza. O tratamento deve ser feito o mais rápido possível. A vacina antidiftérica está associada à antitetânica e à antipertussis (contra coqueluche) na forma de vacina tríplice.Coqueluche
- Doença que ataca crianças, produzindo uma tosse seca característica, causada pela bactéria Bordetela pertussis. O tratamento consiste em repouso, boa alimentação e, se o médico achar necessário, antibióticos e sedativos para tosse.Tétano
- É produzido pelo bacilo do tétano (Clostridium tetani), que pode penetrar no organismo por ferimentos na pele ou pelo cordão umbilical do recém nascido quando este é cortado por instrumentos não esterilizados. É uma doença perigosa, que pode levar o indivíduo à morte, sendo por isso obrigatória a vacinação. Cuidados médicos em casos de ferimentos profundos são essenciais. Pode ser necessária a aplicação do soro antitetânico.Tracoma
- É uma inflamação da conjuntiva e da córnea que pode levar à cegueira. A doença é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, de estrutura muito simples, semelhante a um vírus, e a transmissão se dá por contato com objetos contaminados. A profilaxia inclui uma boa higiene pessoal e o tratamento é feito com sulfas e antibióticos.Disenterias bacterianas
- Constituem a principal causa de mortalidade infantil nos países subdesenvolvidos, onde as classes mais pobres vivem em péssimas condições sanitárias e de moradia. São causadas por diversas bactérias como a Shigella e a Salmonella, e pelos bacilos patogênicos.Essas doenças são transmitidas pela ingestão de água e alimentos contaminados, exigindo todas pronto atendimento médico. Sua profilaxia só pode ser feita através de medidas de saneamento e melhoria das condições sócio - econômica das camadas menos favorecidas da população.
Gonorréia ou blenorragia
- É causada por uma bactéria, o Gonococo (Neisseria gonorrheage), transmitida por contato sexual. Provoca ardência, corrimentos pela uretra. Seu tratamento deve ser feito sob orientação médica pois exige o emprego de antibióticos.Sífilis
- É provocada pela bactéria Treponema pallidium, que também é transmitida pelo contato sexual. Um sinal característico da doença é o aparecimento, próximo aos órgãos sexuais, de uma ferida de bordas endurecidas, indolor, o "cancro duro", que regride mesmo sem tratamento.Entretanto, essa regressão não significa que o indivíduo esteja curado, sendo absolutamente necessários diagnósticos e tratamento médicos, pois a doença tem sérias conseqüências, atacando diversos órgãos do corpo, inclusive o sistema nervoso.
Meningite meningocócita
- É uma infecção das meninges. É causada pelo meningoccoco, os sintomas são febre alta, náuseas, vômitos e rigidez dos músculos da nuca. O doente deve ser hospitalizado imediatamente e submetido a tratamento por antibióticos, pois a doença pode ser fatal. É transmitida por espirro, tosse ou fala, sendo importante a notificação à escola caso uma criança contraia.- DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS
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domingo, 13 de fevereiro de 2011
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Nossa cidade !!!
Nossa cidade !!!

A cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Memorial da América Latina, o Museu da Língua Portuguesa, o MASP, o Parque Ibirapuera, o Jardim Botânico de São Paulo e a avenida Paulista, e eventos de grande repercussão, como a Bienal Internacional de Arte, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, São Paulo Fashion Week e a São Paulo Indy 300.
A cidade possui o 10º maior PIB do mundo,[12] representando, isoladamente, 12,26% de todo o PIB brasileiro[13] e 36% de toda a produção de bens e serviços do estado de São Paulo, sendo sede de 63% das multinacionais estabelecidas no Brasil,[14] além de ter sido responsável por 28% de toda a produção científica nacional em 2005.[15]
São Paulo é a sexta maior cidade do planeta e sua região metropolitana, com 19 223 897 habitantes,[16] é a quarta maior aglomeração urbana do mundo.[17] Regiões muito próximas a São Paulo são também regiões metropolitanas do estado, como Campinas e Baixada Santista; outras cidades próximas compreendem aglomerações urbanas em processo de conurbação, como São José dos Campos, Sorocaba e Jundiaí. A população total dessas áreas somada à da capital – o chamado Complexo Metropolitano Expandido – ultrapassa 29 milhões de habitantes, aproximadamente 75% da população do estado inteiro. As regiões metropolitanas de Campinas e de São Paulo já formam a primeira macrometrópole do hemisfério sul, unindo 65 municípios que juntos abrigam 12% da população brasileira.[18]
O lema da cidade, presente em seu brasão oficial, é constituído pela frase em latim "Non ducor, duco", cujo significado em português é "Não sou conduzido, conduzo".
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Felicidade >>>
Existem diferentes abordagens ao estudo da felicidade e das suas causas, abordagens estas que têm sido usadas pela filosofia, pelas religiões e pela psicologia. O homem sempre procurou a felicidade. Os filósofos e os religiosos sempre se dedicaram a encontrar as suas causas e em definir que tipo de comportamento ou estilo de vida aumentaria o nosso nível de felicidade. Os filósofos veem a felicidade como bem-estar ou qualidade de vida e não simplesmente como uma emoção. Neste sentido, a felicidade é o que os gregos antigos chamavam de eudaimonia, um termo ainda usado em ética. Para as emoções associadas à felicidade, os filósofos preferem utilizar a palavra prazer. O dalai-lama Tenzin Gyatso diz que a felicidade é, para ele, uma questão de treinamento mental[1].
É difícil definir rigorosamente a felicidade e ainda mais difícil definir medidas desta. Investigadores em psicologia desenvolveram diferentes métodos, como por exemplo o inventário da felicidade de Oxford, para medir o nível de felicidade de um indivíduo. Nestes métodos, levam-se em conta fatores físicos e psicológicos como envolvimento religioso ou político, estado civil, paternidade, idade, rendimento etc.
A psicologia positiva é um movimento recente dentro da ciência psicológica que pretende dar maior ênfase ao estudo da sanidade mental, por oposição à psicologia mais tradicional que estuda sobretudo as patologias. A psicologia positiva relaciona a felicidade com emoções e atividades positivas[2].
A economia do bem-estar defende que o nível público de felicidade deve ser usado como suplemento aos indicadores económicos mais tradicionais, como o produto interno bruto, a inflação etc. Para Alexei Lisounenko, felicidade se traduz em aceitação, ou seja, em se aceitar quem de fato é, realizando a partir daí mudanças positivas em sua vida. A felicidade é um sentimento interno e terno, ela é um reflexo do autoconhecimento. Ele frisa que esta aceitação está longe do conformismo, sentimento onde você aceita sua vida de uma forma negativa, sem perspectiva de mudança interna em direção à felicidade.
As pessoas têm diferentes formas de alcançar a felicidade. Porém estudos científicos têm procurado achar padrões de comportamento e pensamento nas pessoas que se consideram felizes. Alguns padrões encontrados são:
- capacidade de adaptação a novas situações
- buscar objetivos de acordo com suas características pessoais
- riqueza em relacionamentos humanos
- possuir uma forte identidade étnica
- ser competente naquilo que se faz
- enfrentar problemas com a ajuda de outras pessoas
- receber apoio de pais, parentes e amigos
- ser agradável e gentil no relacionamento com outras pessoas
- não superdimensionar suas falhas e defeitos
- gostar daquilo que se possui
- ser autoconfiante
- pertencer a um grupo
Xo ! dengue >>>
![]() A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus de evolução benigna, na maioria dos casos, e seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. O vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três. Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. A dengue clássica apresenta-se geralmente com febre, dor de cabeça, no corpo, nas articulações e por trás dos olhos, podendo afetar crianças e adultos, mas raramente mata. A dengue hemorrágica é a forma mais severa da doença, pois além dos sintomas citados, é possível ocorrer sangramento, ocasionalmente choque e conseqüências como a morte. TRANSMISSÃOA dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. Seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti que, após um período de 10 a 14 dias, contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida. O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias. Temperatura A transmissão da doença raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam esse embrião podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o aedes demora em média dez dias. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois deste acasalamento, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos. O Mosquito Aedes Aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça. Segundo uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a fêmea do Aedes voa até mil metros de distância de seus ovos. Com isso, os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito é maior do que os especialistas acreditavam. Até então, eles sabiam que o Aedes só se distanciava cem metros. Sintomas Após a picada do mosquito, os sintomas se manifestam a partir do terceiro dia. O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias.O intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É depois desse período que os sintomas aparecem: Dengue ClássicaFebre alta com início súbito· Forte dor de cabeça· Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos· Perda do paladar e apetite· Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores· Náuseas e vômitos· Tonturas· Extremo cansaço· Moleza e dor no corpo · Muitas dores nos ossos e articulações. Dengue Hemorrágica Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:· Dores abdominais fortes e contínuas. Vômitos persistentes · Pele pálida, fria e úmida· Sangramento pelo nariz, boca e gengivas· Manchas vermelhas na pele· Sonolência, agitação e confusão mental· Sede excessiva e boca seca· Pulso rápido e fraco· Dificuldade respiratória· Perda de consciência. Na dengue hemorrágica o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem. O objetivo do Ministério é que esse número seja reduzido a menos de 1%. TRATAMENTOO Aedes Aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. A reidratação oral é uma medida importante e deve ser realizada durante todo o período de duração da doença e, principalmente, da febre. O tratamento da dengue é de suporte, ou seja, alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sangüínea. A pessoa deve manter-se em repouso, beber muito líquido (inclusive soro caseiro) e só usar medicamentos prescritos pelo médico, para aliviar as dores e a febre. o ser observado o primeiro sintoma, deve-se buscar orientação médica no posto de saúde mais próximo. As pessoas que já contraíram a forma clássica da doença devem procurar, imediatamente, atendimento médico em caso de reaparecimento dos sintomas agravados com os sinais de alerta, pois correm o risco de estar com dengue hemorrágica, que é o tipo mais grave. Todo tratamento só deve ser feito sob orientação médica. |
![]() A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus de evolução benigna, na maioria dos casos, e seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. O vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três. Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. A dengue clássica apresenta-se geralmente com febre, dor de cabeça, no corpo, nas articulações e por trás dos olhos, podendo afetar crianças e adultos, mas raramente mata. A dengue hemorrágica é a forma mais severa da doença, pois além dos sintomas citados, é possível ocorrer sangramento, ocasionalmente choque e conseqüências como a morte. TRANSMISSÃOA dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. Seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti que, após um período de 10 a 14 dias, contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida. O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias. Temperatura A transmissão da doença raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam esse embrião podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o aedes demora em média dez dias. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois deste acasalamento, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos. O Mosquito Aedes Aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça. Segundo uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a fêmea do Aedes voa até mil metros de distância de seus ovos. Com isso, os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito é maior do que os especialistas acreditavam. Até então, eles sabiam que o Aedes só se distanciava cem metros. Sintomas Após a picada do mosquito, os sintomas se manifestam a partir do terceiro dia. O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias.O intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É depois desse período que os sintomas aparecem: Dengue ClássicaFebre alta com início súbito· Forte dor de cabeça· Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos· Perda do paladar e apetite· Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores· Náuseas e vômitos· Tonturas· Extremo cansaço· Moleza e dor no corpo · Muitas dores nos ossos e articulações. Dengue Hemorrágica Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:· Dores abdominais fortes e contínuas. Vômitos persistentes · Pele pálida, fria e úmida· Sangramento pelo nariz, boca e gengivas· Manchas vermelhas na pele· Sonolência, agitação e confusão mental· Sede excessiva e boca seca· Pulso rápido e fraco· Dificuldade respiratória· Perda de consciência. Na dengue hemorrágica o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem. O objetivo do Ministério é que esse número seja reduzido a menos de 1%. TRATAMENTOO Aedes Aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. A reidratação oral é uma medida importante e deve ser realizada durante todo o período de duração da doença e, principalmente, da febre. O tratamento da dengue é de suporte, ou seja, alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sangüínea. A pessoa deve manter-se em repouso, beber muito líquido (inclusive soro caseiro) e só usar medicamentos prescritos pelo médico, para aliviar as dores e a febre. o ser observado o primeiro sintoma, deve-se buscar orientação médica no posto de saúde mais próximo. As pessoas que já contraíram a forma clássica da doença devem procurar, imediatamente, atendimento médico em caso de reaparecimento dos sintomas agravados com os sinais de alerta, pois correm o risco de estar com dengue hemorrágica, que é o tipo mais grave. Todo tratamento só deve ser feito sob orientação médica. |
![]() A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus de evolução benigna, na maioria dos casos, e seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. O vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três. Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. A dengue clássica apresenta-se geralmente com febre, dor de cabeça, no corpo, nas articulações e por trás dos olhos, podendo afetar crianças e adultos, mas raramente mata. A dengue hemorrágica é a forma mais severa da doença, pois além dos sintomas citados, é possível ocorrer sangramento, ocasionalmente choque e conseqüências como a morte. TRANSMISSÃOA dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. Seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti que, após um período de 10 a 14 dias, contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida. O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias. Temperatura A transmissão da doença raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam esse embrião podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o aedes demora em média dez dias. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois deste acasalamento, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos. O Mosquito Aedes Aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça. Segundo uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a fêmea do Aedes voa até mil metros de distância de seus ovos. Com isso, os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito é maior do que os especialistas acreditavam. Até então, eles sabiam que o Aedes só se distanciava cem metros. Sintomas Após a picada do mosquito, os sintomas se manifestam a partir do terceiro dia. O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias.O intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É depois desse período que os sintomas aparecem: Dengue ClássicaFebre alta com início súbito· Forte dor de cabeça· Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos· Perda do paladar e apetite· Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores· Náuseas e vômitos· Tonturas· Extremo cansaço· Moleza e dor no corpo · Muitas dores nos ossos e articulações. Dengue Hemorrágica Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:· Dores abdominais fortes e contínuas. Vômitos persistentes · Pele pálida, fria e úmida· Sangramento pelo nariz, boca e gengivas· Manchas vermelhas na pele· Sonolência, agitação e confusão mental· Sede excessiva e boca seca· Pulso rápido e fraco· Dificuldade respiratória· Perda de consciência. Na dengue hemorrágica o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem. O objetivo do Ministério é que esse número seja reduzido a menos de 1%. TRATAMENTOO Aedes Aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. A reidratação oral é uma medida importante e deve ser realizada durante todo o período de duração da doença e, principalmente, da febre. O tratamento da dengue é de suporte, ou seja, alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sangüínea. A pessoa deve manter-se em repouso, beber muito líquido (inclusive soro caseiro) e só usar medicamentos prescritos pelo médico, para aliviar as dores e a febre. o ser observado o primeiro sintoma, deve-se buscar orientação médica no posto de saúde mais próximo. As pessoas que já contraíram a forma clássica da doença devem procurar, imediatamente, atendimento médico em caso de reaparecimento dos sintomas agravados com os sinais de alerta, pois correm o risco de estar com dengue hemorrágica, que é o tipo mais grave. Todo tratamento só deve ser feito sob orientação médica. |
A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus de evolução benigna, na maioria dos casos, e seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.
O vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três.
Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. A dengue clássica apresenta-se geralmente com febre, dor de cabeça, no corpo, nas articulações e por trás dos olhos, podendo afetar crianças e adultos, mas raramente mata. A dengue hemorrágica é a forma mais severa da doença, pois além dos sintomas citados, é possível ocorrer sangramento, ocasionalmente choque e conseqüências como a morte.
TRANSMISSÃOA dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. Seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti que, após um período de 10 a 14 dias, contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida. O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias.
Temperatura
A transmissão da doença raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam esse embrião podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o aedes demora em média dez dias.
Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois deste acasalamento, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos.
O Mosquito Aedes Aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça.
Segundo uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a fêmea do Aedes voa até mil metros de distância de seus ovos. Com isso, os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito é maior do que os especialistas acreditavam. Até então, eles sabiam que o Aedes só se distanciava cem metros.
Sintomas
Após a picada do mosquito, os sintomas se manifestam a partir do terceiro dia. O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias.O intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É depois desse período que os sintomas aparecem:
Dengue ClássicaFebre alta com início súbito· Forte dor de cabeça· Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos· Perda do paladar e apetite· Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores· Náuseas e vômitos· Tonturas· Extremo cansaço· Moleza e dor no corpo · Muitas dores nos ossos e articulações.
Dengue Hemorrágica
Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:· Dores abdominais fortes e contínuas. Vômitos persistentes · Pele pálida, fria e úmida· Sangramento pelo nariz, boca e gengivas· Manchas vermelhas na pele· Sonolência, agitação e confusão mental· Sede excessiva e boca seca· Pulso rápido e fraco· Dificuldade respiratória· Perda de consciência.
Na dengue hemorrágica o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem. O objetivo do Ministério é que esse número seja reduzido a menos de 1%.
TRATAMENTOO Aedes Aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas.
A reidratação oral é uma medida importante e deve ser realizada durante todo o período de duração da doença e, principalmente, da febre. O tratamento da dengue é de suporte, ou seja, alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sangüínea. A pessoa deve manter-se em repouso, beber muito líquido (inclusive soro caseiro) e só usar medicamentos prescritos pelo médico, para aliviar as dores e a febre.
o ser observado o primeiro sintoma, deve-se buscar orientação médica no posto de saúde mais próximo. As pessoas que já contraíram a forma clássica da doença devem procurar, imediatamente, atendimento médico em caso de reaparecimento dos sintomas agravados com os sinais de alerta, pois correm o risco de estar com dengue hemorrágica, que é o tipo mais grave. Todo tratamento só deve ser feito sob orientação médica.
Saúde >>>
Quando a Organização Mundial da Saúde foi criada, pouco após o fim da Segunda Guerra Mundial, havia uma preocupação em traçar uma definição positiva de saúde, que incluiria fatores como alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde e etc. O "bem-estar social" da definição veio de uma preocupação com a devastação causada pela guerra, assim como de um otimismo em relação à paz mundial — a Guerra Fria ainda não tinha começado. A OMS foi ainda a primeira organização internacional de saúde a considerar-se responsável pela saúde mental, e não apenas pela saúde do corpo.
A definição adotada pela OMS tem sido alvo de inúmeras críticas desde então. Definir a saúde como um estado de completo bem-estar faz com que a saúde seja algo ideal, inatingível, e assim a definição não pode ser usada como meta pelos serviços de saúde. Alguns afirmam ainda que a definição teria possibilitado uma medicalização da existência humana, assim como abusos por parte do Estado a título de promoção de saúde.
Por outro lado, a definição utópica de saúde é útil como um horizonte para os serviços de saúde por estimular a priorização das ações. A definição pouco restritiva dá liberdade necessária para ações em todos os níveis da organização social.
Christopher Boorse definiu em 1977 a saúde como a simples ausência de doença; pretendia apresentar uma definição "naturalista". Em 1981, Leon Kass questionou que o bem-estar mental fosse parte do campo da saúde; sua definição de saúde foi: "o bem-funcionar de um organismo como um todo", ou ainda "uma actividade do organismo vivo de acordo com suas excelências específicas." Lennart Nordenfelt definiu em 2001 a saúde como um estado físico e mental em que é possível alcançar todas as metas vitais, dadas as circunstâncias.
As definições acima têm seus méritos, mas provavelmente a segunda definição mais citada também é da OMS, mais especificamente do Escritório Regional Europeu: A medida em que um indivíduo ou grupo é capaz, por um lado, de realizar aspirações e satisfazer necessidades e, por outro, de lidar com o meio ambiente. A saúde é, portanto, vista como um recurso para a vida diária, não o objetivo dela; abranger os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas, é um conceito positivo.
Essa visão funcional da saúde interessa muito aos profissionais de saúde pública, incluindo-se aí os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e os engenheiros sanitaristas, e de atenção primária à saúde, pois pode ser usada de forma a melhorar a eqüidade dos serviços de saúde e de saneamento básico, ou seja prover cuidados de acordo com as necessidades de cada indivíduo ou grupo.
O Alameda County Study analisa a relação entre estilo de vida e saúde. Descobriu que as pessoas podem melhorar sua saúde através de exercício, sono suficiente, mantendo um peso saudável, limitando o uso de álcool e evitando fumar.[2]
Um dos principais factores ambientais que afetam a saúde é a qualidade da água, especialmente para a saúde dos lactentes e das crianças em países em desenvolvimento.[3]
Estudos mostram que em países desenvolvidos, a falta de espaços de lazer no bairro que inclua o ambiente natural conduz a níveis mais baixos de satisfação nesses bairros e níveis mais elevados de obesidade e, portanto, menor bem-estar geral.[4] Por isso, os benefícios psicológicos positivos do espaço natural em aglomerações urbanas devem ser levados em conta nas políticas públicas e de uso da terra.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os principais determinantes da saúde incluem o ambiente social e econômico, o ambiente físico e as características e comportamentos individuais da pessoa.[5] Em geral, o contexto em que um indivíduo vive é de grande importância na sua qualidade de vida e em seu estado de saúde. O ambiente social e econômico são fatores essenciais na determinação do estado de saúde dos indivíduos dado o fato de que altos níveis educacionais estão relacionados com um alto padrão de vida, bem como uma maior renda. Geralmente, as pessoas que terminam o ensino superior têm maior probabilidade de conseguir um emprego melhor e, portanto, são menos propensas ao estresse em comparação com indivíduos com baixa escolaridade.
O ambiente físico é talvez o fator mais importante que deve ser considerado na classificação do estado de saúde de um indivíduo. Isso inclui fatores como água e ar limpos, casas, comunidades e estradas seguras, todos contribuindo para a boa saúde.[5]
A percepção de saúde varia muito entre as diferentes culturas, assim quanto as crenças sobre o que traz ou retira a saúde. A OMS define ainda a Engenharia sanitária como sendo um conjunto de tecnologias que promovem o bem-estar físico, mental e social. Sabe-se que sem o saneamento básico (sistemas de água, de esgotos sanitários e de limpeza urbana) a saúde pública fica completamente prejudicada.
A OMS reconhece ainda que a cada unidade monetária (dólar, euro, real, etc.) dispendida em saneamento economiza-se cerca de quatro a cinco unidades em sistemas de saúde (postos, hospitais, tratamentos,etc.) e que cerca de 80% das doenças mundiais são causadas por falta de água potável suficiente para atender as populações.
A definição adotada pela OMS tem sido alvo de inúmeras críticas desde então. Definir a saúde como um estado de completo bem-estar faz com que a saúde seja algo ideal, inatingível, e assim a definição não pode ser usada como meta pelos serviços de saúde. Alguns afirmam ainda que a definição teria possibilitado uma medicalização da existência humana, assim como abusos por parte do Estado a título de promoção de saúde.
Por outro lado, a definição utópica de saúde é útil como um horizonte para os serviços de saúde por estimular a priorização das ações. A definição pouco restritiva dá liberdade necessária para ações em todos os níveis da organização social.
Christopher Boorse definiu em 1977 a saúde como a simples ausência de doença; pretendia apresentar uma definição "naturalista". Em 1981, Leon Kass questionou que o bem-estar mental fosse parte do campo da saúde; sua definição de saúde foi: "o bem-funcionar de um organismo como um todo", ou ainda "uma actividade do organismo vivo de acordo com suas excelências específicas." Lennart Nordenfelt definiu em 2001 a saúde como um estado físico e mental em que é possível alcançar todas as metas vitais, dadas as circunstâncias.
As definições acima têm seus méritos, mas provavelmente a segunda definição mais citada também é da OMS, mais especificamente do Escritório Regional Europeu: A medida em que um indivíduo ou grupo é capaz, por um lado, de realizar aspirações e satisfazer necessidades e, por outro, de lidar com o meio ambiente. A saúde é, portanto, vista como um recurso para a vida diária, não o objetivo dela; abranger os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas, é um conceito positivo.
Essa visão funcional da saúde interessa muito aos profissionais de saúde pública, incluindo-se aí os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e os engenheiros sanitaristas, e de atenção primária à saúde, pois pode ser usada de forma a melhorar a eqüidade dos serviços de saúde e de saneamento básico, ou seja prover cuidados de acordo com as necessidades de cada indivíduo ou grupo.
Determinantes da saúde
O relatório Lalonde sugere que existem quatro determinantes gerais de saúde, incluindo biologia humana, ambiente, estilo de vida e assistência médica.[1] Assim, a saúde é mantida e melhorada, não só através da promoção e aplicação da ciência da saúde, mas também através dos esforços e opções de vida inteligentes do indivíduo e da sociedade.O Alameda County Study analisa a relação entre estilo de vida e saúde. Descobriu que as pessoas podem melhorar sua saúde através de exercício, sono suficiente, mantendo um peso saudável, limitando o uso de álcool e evitando fumar.[2]
Um dos principais factores ambientais que afetam a saúde é a qualidade da água, especialmente para a saúde dos lactentes e das crianças em países em desenvolvimento.[3]
Estudos mostram que em países desenvolvidos, a falta de espaços de lazer no bairro que inclua o ambiente natural conduz a níveis mais baixos de satisfação nesses bairros e níveis mais elevados de obesidade e, portanto, menor bem-estar geral.[4] Por isso, os benefícios psicológicos positivos do espaço natural em aglomerações urbanas devem ser levados em conta nas políticas públicas e de uso da terra.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os principais determinantes da saúde incluem o ambiente social e econômico, o ambiente físico e as características e comportamentos individuais da pessoa.[5] Em geral, o contexto em que um indivíduo vive é de grande importância na sua qualidade de vida e em seu estado de saúde. O ambiente social e econômico são fatores essenciais na determinação do estado de saúde dos indivíduos dado o fato de que altos níveis educacionais estão relacionados com um alto padrão de vida, bem como uma maior renda. Geralmente, as pessoas que terminam o ensino superior têm maior probabilidade de conseguir um emprego melhor e, portanto, são menos propensas ao estresse em comparação com indivíduos com baixa escolaridade.
O ambiente físico é talvez o fator mais importante que deve ser considerado na classificação do estado de saúde de um indivíduo. Isso inclui fatores como água e ar limpos, casas, comunidades e estradas seguras, todos contribuindo para a boa saúde.[5]
A percepção de saúde varia muito entre as diferentes culturas, assim quanto as crenças sobre o que traz ou retira a saúde. A OMS define ainda a Engenharia sanitária como sendo um conjunto de tecnologias que promovem o bem-estar físico, mental e social. Sabe-se que sem o saneamento básico (sistemas de água, de esgotos sanitários e de limpeza urbana) a saúde pública fica completamente prejudicada.
A OMS reconhece ainda que a cada unidade monetária (dólar, euro, real, etc.) dispendida em saneamento economiza-se cerca de quatro a cinco unidades em sistemas de saúde (postos, hospitais, tratamentos,etc.) e que cerca de 80% das doenças mundiais são causadas por falta de água potável suficiente para atender as populações.
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